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RGB e IGCP têm artigo publicado no livro “Mulheres no Controle”

Atualizado: 3 de jul. de 2023


A coordenadora do Comitê Anticorrupção e Compliance da Rede Governança Brasil (RGB), Danila Duarte; a diretora de Governança Humanizada da Rede Governança Brasil (RGB), Luana Lourenço; e a diretora de Governança do Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP), Cristiane Nardes, acabam de ter seu artigo publicado em um livro chamado “Mulheres no Controle – Tópicos de Controle Interno Sob o Olhar das Mulheres”, lançado pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). A obra contou com a participação de mais de 25 autoras.


O artigo, escrito em conjunto entre elas, tem o seguinte título: “Governança Humanizada – a contribuição das mulheres nas instâncias de controle da Administração Pública”. Segundo a coordenadora do Comitê Anticorrupção e Compliance da RGB, Danila Duarte, a sub-representação feminina no Brasil transcende todas as áreas, sendo ainda mais acentuada quando olhamos especificamente para as instâncias de controle da administração pública.


Nossa luta pela igualdade de gênero deve se estender não apenas para as oportunidades de participação, mas também para garantir que as vozes e perspectivas das mulheres sejam plenamente incorporadas em todos os níveis de governança, construindo assim uma sociedade mais justa e equitativa. E, para alcançarmos a verdadeira igualdade, é essencial promover a participação plena e significativa das mulheres nesses espaços, reconhecendo e valorizando suas contribuições como agentes de transformação e construção de um futuro mais justo e inclusivo para todos”, relatou.


Já a diretora de Governança Humanizada da RGB, Luana Lourenço, afirma que o desenvolvimento organizacional relacionado a humanização também deve fazer parte do setor público.


“Colocam a mulher no seu sentido maternal, sempre pensando em tudo, no sentido de cuidar e zelar pelas pessoas. A Governança Humanizada é o sistema de Governança que coloca as pessoas no centro da tomada de decisão; e a Administração Pública precisa se preocupar com o fator humano da Governança. O desenvolvimento organizacional relacionado a humanização também deve fazer parte do setor público, como já ocorre na iniciativa privada e no terceiro setor”, enfatizou a coordenadora da RGB.


De acordo com a diretora de Governança do Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP), Cristiane Nardes, as mulheres são a cara da Governança, afinal, já possuem o dom natural de fazer várias coisas ao mesmo tempo.


“A Governança é muito ampla. Ela engloba os mecanismos de liderança, estratégia e controle; ou seja, a gente tem que saber várias atividades para dizermos que temos Governança. E quando o assunto é controle, a gente tem, de fato, essa sensibilidade mais aflorada; justamente por, muitas vezes, por ter a necessidade de controlar a casa, o trabalho, o filho, inclusive nós mesmas, em termos de beleza, cuidados especiais. Então, o tema Mulheres no Controle, que está ligado a Governança, faz muito sentido. E o que a gente consegue perceber é que tem o déficit no mercado em altos cargos na Administração Pública, principalmente em cadeiras para conselhos, diretorias… e isso é onde a Governança está acomodada: na alta administração. Então, as mulheres precisam começar a olhar para esta oportunidade, inclusive sob o aspecto de empregabilidade, porque elas possuem esse feeling, conseguem entregar com facilidade Governança Pública, tem este dom natural”, disse a diretora de Governança do IGCP.


Para participar do livro, as três autoras tiveram seu artigo selecionados por meio de concurso do órgão, sobre temas relativos ao Controle Interno. A publicação visa promover mais inclusão e igualdade de gênero, a fim de estimular a participação feminina na pesquisa, produção acadêmica, difusão do conhecimento e sua aplicação na realidade brasileira.


Para adquirir o livro, clique aqui.


Assessoria de Comunicação da RGB

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