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RGB e TJPE assinam acordo de cooperação

Atualizado: 30 de set. de 2022


Foto: II Fórum de Governança do Poder Judiciário


A Rede Governança Brasil (RGB) e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), com apoio do Instituto Latino Americano de Governança e Compliance Público (IGCP), promoveram o II Fórum de Governança do Poder Judiciário, nesta quinta-feira (20.01), em Recife. Além do debate sobre práticas adotadas no Judiciário para avaliar, direcionar e monitorar os resultados do trabalho prestado à sociedade, foi assinado um termo de cooperação entre a RGB e TJPE.


Participaram do evento representantes do Poder Judiciário do Pernambuco, Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Superior Tribunal de Justiça (STJ), Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o controlador geral da República da Colômbia, Felipe Córdoba. O encontro híbrido foi transmitido, ao vivo, pelo o canal do YouTube da RGB e TJPE.


O II Fórum de Governança do Poder Judiciário contou com três painéis que destacaram a Governança no Judiciário e o Desafio na América Latina; a Governança colaborativa entre os órgãos do sistema de Justiça Brasileiro; Programa de Integridade e o Programa Lapidar do TJMG; Programa de Integridade na prática e a importância da implementação da Governança no Sistema de Justiça.


O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e embaixador da RGB, Augusto Nardes, explanou sobre o processo da governança no país e experiências que estão ajudando a construir eficientes mecanismos de liderança, estratégia e controle. “Esperamos transmitir a nossa experiência para os Tribunais de Justiça e assim avançar...E como a governança pode aprimorar esses resultados para a sociedade? Esse é o grande questionamento!”, disparou o embaixador da RGB.


Ainda durante a exposição da manhã, Nardes falou da importância dos Centros de Governo. “Sem um bom centro de governo, uma boa avaliação de risco, de times que possam assessorar um presidente da república ou um governador, ou até um presidente de um tribunal, você toma decisões equivocadas. Como fazer para tomar as decisões corretas? Por isso, é preciso ter a estruturação do centro de governo”, analisou.


O Programa de Integridade do TJMG foi um dos destaques do encontro na capital pernambucana. Integrante dos comitês de Sistemas de Justiça, Anticorrupção e Contratações da RGB e servidora da corte de justiça mineira, Tatiana Camarão comentou o processo de implementação do plano de integridade e seus resultados. Entretanto, ela ressalta que os sistemas de integridade ainda não estão consolidados em grande parte das organizações.


Já o representante do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e vice-presidente da RGB, Flávio Feitosa, que mediou a reunião com representantes do Poder Judiciário, destacou a jornada que teve início no primeiro fórum, ainda em novembro, na capital mineira.


“É fundamental trazer alguns desafios que motivaram a criar essa proposta de política de governança nacional. A justiça brasileira é gigantesca, nós falamos na ordem de quase R$ 80 bilhões anuais de investimentos, 96 tribunais de justiça, 18 mil magistrados, mais de 1 milhão de advogados e 30 milhões de processos em tramitação, somos de fato muito grande”, destacou Feitosa.



Integridade e comunicação


“Nós não temos como pensar a governança se antes, institucionalmente, não nos comunicarmos bem, de maneira efetiva, de maneira objetiva...”, disse Vládia Pompeu, assessora especial da Advocacia-Geral da União (AGU) e associada benemérita da RGB, sobre importância da comunicação institucional.


“A governança, de fato, é extremamente importante, eu diria até essencial, para que nós tenhamos um bom funcionamento da máquina... ela trará os benefícios a todos que dependem do sistema de justiça, que é a sociedade”, explicou o coordenador do Comitê de Governança no Esporte da RGB, Leonardo Andreotti.


A diretora de Relações Institucionais da RGB, Elise Brites, que também participou do painel, destacou a integridade e comunicação de agentes do judiciário. “O que a gente precisa, antes de tudo, é transformar a cultura, transformar o ser humano, para que ele integre ao sistema, para que faça parte, buscando dentro de uma revolução estrutural em si e na própria instituição formas adequadas de contribuir para liderança, monitoramento e estratégia”, finalizou.




Foto: Embaixador da RGB





Assessoria de imprensa da RGB




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